3 de setembro de 2011

Brasileirinho esperto.





O menino traquinas conversa com o pai.
___ Pai da próxima vez que o senhor roubar o banco, coloca o dinheiro na cueca ou na bolsa da deputada (...), e o senhor nunca sera preso.

1 de setembro de 2011

BRASIL DESAVERGONHADO.





Alô, alo, eu ralo! 
Não sei escrever ralo.

Esgoto, senado, eu então me arrisco.

Escrevo rabisco, são tantos ratos.

Esgoto Brasil, brasileirinho.

Varonil, todos no senado, menos é minoria no senado.

Brasil desavergonhado eu ralo, ralo, são muitos ratos.

Ratas, ratos, desavergonhados, vergonha é barato.

Compra-se com vinténs, compre com tostões no ralo.

Das favelas pro senado milhões de ratos roeram as roupas das gentes.

Das gentes faveladas. Do brasileirinho DESAVERGONHADO!

Dinheiro nas meias, cuecas dos desavergonhados, nas bolsas das valentes desavergonhadas.

São tantos ratos, nos ralos, e eu ralo, ralo, sou brasileirinha desavergonhada.

É este o meu Brasil desavergonhado!

Eu não me controlo eu não quero me controlar eu quero falar desta gente.

Que rouba rouba e nunca cai fora!

Quero falar linguagem chula escrever linguagem chula,  porque não sou portuguesa mesmo

Sou brasileira e se nem língua pra reclamar o Brasil tem, vou falar chulo, vou escrever chulo, para esta gente chula que povoa os ministérios e edita as leis  deste sistema chulo do nosso Brasil desavergonhado. Antigamente ficava tudo debaixo dos panos, agora não, existe a faxina, que todo mundo vê, mas fica tudo como esta, nos ralos cheios de ratos, e nós? Nós somos poetas e vamos a lua namorar. Vem... Vamos dançar... A lua é Nova... Vamos namorar.